quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

EGO

O mínimo não mais compensa
paraíso infernal.
A lembrança sente a falta, o veneno foi letal.
O orgulho se limita estranhamente feroz
preso não só a si mesmo
mas brutalmente em nós.
Escrúpulo suficiente pra fingir o que não sente
Os dias passam
os erros ficam
cada vez mais imersos no fundo da gente...
Da alma.
Manter a calma.
O tempo é o incrível senhor da razão.
Hoje controla a certeza
amanhã liberta a ilusão.
Não há chaves que possam abrir os cadeados
saídas e entradas.
Falsas surpresas e o profundo artifício
de um vazio inacabado
Dar um basta!
Me soa tão radical.
Talvez eu mude de ideia quem sabe agora
outra hora, no meio ou final?
Pausa.
Minhas causas não tem nexo.
Não culpo o destino tão lento, intenso e complexo.
Esqueci o que eu ia dizendo.
Me dá medo de lembrar, andei perdendo palavras,
razão e um pouco de ar.
Sei que é coisa do momento, amanhã não será nada
talvez eu mude de ideia e encontre o fio da meada.
O que era não vai ser e o que é ficou para trás.
O que vem me leva a crer que o futuro se desfaz.
Encontrei argumentos, perdi o fio da meada.
Mudei de ideia, encontrei as palavras
a razão e o ar que me deixava sufocada
Ainda dispenso... todo e qualquer tipo de
alarme, ladainhas e faíscas.
As vezes eu me apago
As vezes eu me apego
As vezes eu me pego
somente em busca
de um novo alguém
que resista...

3 comentários:

Rodrigo Damasceno disse...

Ego nos acompanha. Até os que não o usam com tanta frequencia.

E. disse...

O difícil é resistir mesmo. Mas pra quê? Às vezes é mehor só viver mesmo.

E. disse...

O dificil é resistir mesmo. Mas pra que? Às vezes é melhor só viver.